segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

PARTICIPE DO 1° ENCONTRO DAS JUVENTUDES DE TUPARETAMA


A Comissão Municipal Pró Selo Unicef 2013-2016 composta pela Prefeitura de Tuparetama e suas secretarias, Conselho Municipal de Direitos da Criança e Adolescente, Conselho Tutelar e igrejas de Tuparetama estará realizando na próxima semana o 1° ENCONTRO DAS JUVENTUDES DE TUPARETAMA que tem como objetivo principal a realização de oficinas e trabalhos coletivos propostos pela Unicef com base no material "Competências para a vida - trilhando caminhos da cidadania". 

Voltado para educadores e para os próprios adolescentes, este material sugere uma série de conteúdos e práticas que podem contribuir para que a adolescência seja vivenciada de forma plena, com acesso aos direitos e participação em processos decisórios Vivem hoje no Brasil 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 17 anos, o que equivale a 11% da população brasileira. Com uma participação percentual tão significativa dos adolescentes no total da população, o Brasil tem uma grande oportunidade de desenvolvimento. Mas para que essa oportunidade se traduza na prática, é preciso romper o preconceito social que ainda enxerga esse grupo como um problema e implementar ações que apoiem o desenvolvimento integral desses meninos e meninas. 

O UNICEF observou que para garantir o desenvolvimento das adolescências, contemplando sua diversidade, alguns temas não podem deixar de ser trabalhados pela família, pela escola, pela comunidade e pelos próprios adolescentes. Alguns desses temas são propostos nas oficinas do 1° ENCONTRO DAS JUVENTUDES DE TUPARETAMA. 

As oficinas serão realizadas em 3 pólos do município visando a participação do maior número de jovens de todas as localidades. Os pólos são a cidade (sede), o Bairro Bom Jesus e o Distrito Santa Rita. Os jovens interessados em participar das oficinas (veja lista abaixo) poderão se inscrever nas suas próprias escolas


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

CORAÇÃO DE MÃE NÃO SE ENGANA


Por Dah Vini

Vinicius- Alô! Marcus? É Vinicius! Tô em Timbaúba!
Marcus- Oi, Vinicius! É Marcus.
Vinicius- Marcus, Minha mãe está aí?
Marcus- Sua mãe está aqui, quer falar com ela?
Vinicius- Quero, Marcus. Obrigado!
Mãe - Ele disse: quero Marcus. Ele quer falar com você, Marcus!
Vinicius- Não Mãe! Ele passou rápido o telefone. É com a senhora mesma.
Marcus- Não, D.Margarida! Ele disse que é com a senhora mesma.
Vinicius- Ai, meu Deus! Bicho leso da gôta! Esse cara é gay, só pode!
D. Margarida- Que cara, meu filho? É mamãe falando. Marcus me deu o telefone.
Vinicius- Sou eu, Mainha! Vinicius.
D. Margarida- Você é gay?
Vinicius- Não mãe!
Mãe - Meu filho! Não minta prá mim! Eu ouvi você dizendo que era gay. Marcus fala aqui com ele! Ele deve estar sem coragem de me dizer a verdade. Talvez com você ele fale.
Marcus- Vinicius. É Marcus! Pode falar a verdade pra mim. Somos como irmãos e eu te aceito de qualquer jeito, cara.
Vinicius- Eu não disse que eu era gay! Mainha entendeu tudo errado. Eu disse que você era gay.
Marcus- D. Margarida! Não quero mais falar com seu filho, tome. Ele tá dizendo que eu é que sou gay, né fogo? A gente quer ajudar e...
D. Margarida- Alô, filho? Páre com isso.
Vinicius- Mãe! Preste atenção! Ninguém é gay! Esqueça isso! Tá tudo errado!
D. Margarida- Não. Não está nada errado! Não me incomodo que você seja gay. Eu serei sua mãe de qualquer jeito, eu te amo, filho!
Vinicius- Mãe! Pare e ouça! Deixe eu explicar.
D. Margarida- Não precisa explicar, filho! Eu sempre soube.
Vinicius- Soube o quê, mãe? EU GOSTO É DE MULHER!
D. Margarida- Eu sei, filho! Você sempre ficava brincando com as meninas na escola. Desde pequeno que você é assim.
Vinicius- Mãe! Você não sabe de nada!
D. Margarida- Sei, filho! Sempre soube. Sempre soube de tudo, mas lhe respeitei e achei que essa hora um dia ia chegar.
Vinicius- Que hora?  Mãe! Por favor...Mãe, calma. Vê só...Droga! Caiu a ligação! ODEIOOOOO A TIM!
*
Marcus- Alô! Rodrigo? É Marcus!
Rodrigo- Diz aí, brother!
Marcus- Rapá! Tu não sabes da maior!
Rodrigo- Diz aí! O que rola?
Marcus- É uma bomba sobre Vinicius.
Rodrigo- Aí dentro! O que houve com ele? Acabou o namoro?
Marcus- Pior!
Rodrigo- Pior como? Ela acabou?
Marcus- Pior!
Rodrigo- Foi pro Alto do Jorge achando que estava em Porto de Galinhas?
Marcus- Ahahahah Pior!
Rodrigo- Transou com uma novinha e ela está grávida de tri gêmeos, a avó da nêga disse que criava o bebê, assim, ela podia ter mais 5?
Marcus- Pow! Ahahahaha Pior.
Rodrigo- Ele bateu em D. Margarida? Ele roubou um cell e disse que era cleptomaníaco? Ele se casou com Zyca e pegou Chicoguñya?  Sei não, cara.  Diz aí!
Marcus- Ahahahah.  Eu admiro Vinicius pra burro! Ele assumiu pra mãe dele que é gay!
Rodrigo- Gay? Vinicius é gay?
Marcus- A mãe dele disse quesempre soube. Ele brincava de boneca e tal...ahahah
Rodrigo – Ôxe! E coração de mãe não se engana, né?

[]
Dah Vini
Natural de Recife-PE, é
Professor/ Agitador Cultural/ Artista Plástico


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Abrasco critica uso de agrotóxicos no combate ao Aedes Aegypti


Entidade que reúne pesquisadores da saúde coletiva afirma que o uso de agrotóxicos pela Saúde Pública não tem tido efetividade, não diminui a infestação pelo Aedes e provoca danos sérios às pessoas

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) lançou nesta semana uma Nota de Alerta criticando a atuação do Ministério da Saúde frente à epidemia de Zika e Microcefalia. O ṕrincipal eixo da nota questiona o uso de agrotóxicos no combate ao mosquito, ao invés da implementação de ações de saneamento ambiental e fornecimento regular de água.


Junto à Nota de Alerta, grupos de trabalho (GTs) da Abrasco assinaram uma Nota Técnica onde detalham os erros cometidos há décadas no modelo de combate ao mosquito Aedes Aegypti.


A nota explica o contexto de surgimento da atual epidemia, e ressalta que "a distribuição espacial por local de moradia das mães dos recém-nascidos com microcefalia (ou suspeitos) é maior nas áreas mais pobres, com urbanização precária e com saneamento ambiental inadequado, com provimento de água de forma intermitente".


O armazenamento domiciliar inseguro de água gera condição muito favorável para a reprodução do Aedes aegypti, constituindo-se em “criadouros” que não deveriam existir, e que são passíveis de eliminação mecânica.


Apesar disso, a abordagem tem sido de mais envenenamento da população. De acordo com a nota, "em 2014 foi introduzido na água de beber das populações nos domicílios e nas vias públicas um novo larvicida: o Pyriproxyfen. (...) que age por desregulação endócrina e é teratogênico e inibe a formação do inseto adulto." De acordo com a legislação brasileira, essas características impediriam um agrotóxicos de uso agrícola de ser registrado.


Os GTs da Abrasco destacam ainda que diversos produtos utilizados no controle vetorial do Aedes aegypty, como o Fenitrothion, Malathion e Temephós vem sendo estudados desde 1998, no Departamento de Química Fundamental da UFPE e mostram ter efeitos potencialmente carcinogênicos para humanos.


Há ainda a denúncia de que os fornecedores deste venenos são os mesmos cartéis de empresas produtoras de agrotóxicos que operam na agricultura.


A nota técnica conclui com 13 reivindicações, sendo a primeira e principal a "Imediata revisão do modelo de controle vetorial. O foco deve ser a ELIMINAÇÃO DO CRIADOURO e não o mosquito como centro da ação; com a suspensão do uso de produtos químicos e adoção de métodos mecânicos de limpeza e de saneamento ambiental. Nos reservatórios de água de beber utilizar medidas de limpeza e proteção da qualidade da água e garantia de sua potabilidade".


A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida apoia os GTs da Abrasco nesta iniciativa e exige o fim imediato do envenenamento da população pobre do Brasil.


Leia a nota completa aqui 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Jovem paraibano cria o novo “WhatsApp” e seis países já usam o aplicativo


Felipe Jonas, de 23 anos, morador da cidade de Cachoeira dos Índios, no Sertão da Paraíba, desenvolveu um aplicativo gratuito de troca de mensagens para celular que já foi instalado por mais de 50 mil pessoas do mundo inteiro. Além do Brasil, usuários de países como Angola, Índia, Estados Unidos, Moçambique e Itália também baixaram o aplicativo desenvolvido pelo paraibano.
Na cidade natal do jovem programador, com pouco mais de 9 mil habitantes, conversar na calçada, sentado em uma cadeira de balança, ainda é uma cena comum. Mas pouco a pouco, os jovens trocaram a conversa pessoal, pela virtual. Felipe conta que a paixão pela informática começou cedo, aos 13 anos, quando ganhou o primeiro computador do avô. Na época, por conta da baixa renda do pai, pedreiro, e da mãe, diarista, o jovem não tinha como acessar a internet de casa.
“A cidade naquele tempo só tinha uma lan house. Como eu não tinha internet em casa, tinha que ir na lan house pesquisar alguma coisa, colher informações, ir para casa e estudar. Salvava as informações em um CD, às vezes dava errado. Com o pouco dinheiro que tinha naquele tempo, voltava para lan house para continuar as pesquisas”, comentou.

Com a curiosidade, passou a pesquisar sobre todos os assuntos relacionados à informática e passou a ganhar dinheiro com isso. Começou gravando CDs por encomenda para os amigos, depois investiu na criação de sites, mesmo sem nunca ter feito um curso na área e estudado apenas até o primeiro ano do ensino médio.

Atualmente, a principal renda da família vem da empresa que ele montou, uma provedora de internet. De acordo com o jovem, a empresa possui mais de 300 clientes na cidade. “A gente vê grandes empresas. É difícil concorrer com essas empresas”, completou. Foram seis meses apenas de pesquisas até que o aplicativo fosse colocado para download em uma loja virtual para smartphones.

O aplicativo desenvolvido pelo paraibano, batizado de “Zap!”mescla diferentes funções de outros aplicativos de troca de mensagens. A principal delas é a da autodestruição, na qual você envia uma mensagem e pode calcular por quanto tempo ela ficará visível para os outros usuários.

No dia 17 de dezembro, quando o principal aplicativo de troca de mensagens ficou fora do ar no Brasil por decisão judicial, o número de downloads do “Zap!” aumentou em 50%. “Bombou. Só via gente adicionando e comentando que tinha encontrando uma boa alternativa, apontando os pontos positivos”, relatou o jovem. Mesmo sem ter retorno financeiro com o aplicativo, o jovem garante que vai continuar pesquisando para aprimorar o serviço. “A minha paixão por tecnologia não vai acabar nunca”, completou.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

SOU TODO OUVIDO!


Dah Vini

ALUNO - Vini, tas escrevendo o quê?
VINI – Não sei ainda, mas acho que algo sobre o retorno de Moisés.
ALUNO – O que abriu o mar?
VINI – Sim.
ALUNO – E ele, em seu retorno abrirá o quê?
VINI – O…
ALUNO –Vini... Perguntar não ofende!
VINI – Fica peixe! Acho que, no conto, ele voltará pra abrir os armários.
ALUNO – Aí dento! Ele é quem vai ser crucificado dessa vez.
VINI– Talvez, mas em compensação, abrirá uma coisa plausível.
ALUNO –Vini, esquece isso! Por que você não escreve sobre…Talvez, algo como…Caim Formiga e Abel Cigarra? - Não daria certo porque a Formiga mataria a Cigarra, né?  Que tal...A nova higiene furuncular dos jovens ”péla-pelos?”- Já sei! Escreve sobre alunos e professores contra o celular em sala de aula é uma arma contra…Ninguém, né? Também não funciona porque o aluno não é contra, né? Ah!’ Sódama  ou  go, morra!’ (A história de uma travesti). Não gostou de nada, não foi, Vini? E essa: “Eu falo”! A história da metodologia das pesquisas linguísticas e literárias do jovem Brennand e o objeto fálico?
VINI– Gostei de: Eu Falo! A história de um cara que não deixava ninguém falar e se metia em tudo!
ALUNO– Esse cara por acaso sou eu, Vini?
VINI– Não! Você não é assim, é?
ALUNO– Agora, se você quiser escrever uma coisa mais paradoxal…Escreva sobre esse tal de abre-mar abrindo um mar que não está pra peixe,  que obviamente não fará sucesso algum.
VINI – Mas eu acho que…
ALUNO – Por que você não escreve sobre seus sentimentos atuais? Fale sobre o Sertão que virou mar depois que você chegou nele. Você pode falar do mandacaru, da jurema preta, da algaroba, da batata da raíz do umbuzeiro…
VINI– Já seiiiiiii!
ALUNO– Sabe? Não vai ser "O cara que abriu o mar", Vini?
VINI – Não. Se intitulará: O aluno que transformava diálogo em monólogo.
ALUNO – Tendi! Desculpe,Vini! É que adoro ouvir suas histórias e...
VINI - Ouvir minhas histórias? Verdade! Kkkk relaxa! Vamos na casa de Biu da farmácia comprar esparadrapo.

[]

Dah Vini
Natural de Recife-PE, é
Professor/ Agitador Cultural/ Artista Plástico

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

ASSISTA O 1° trailer DA PAIXÃO DE CRISTO 2016 de Nova Jerusalém


Este é o primeiro trailer produzido para a temporada 2016 da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. Mais dois serão apresentados em breve. O filme dinicia com cenas da Santa Ceia e segue com imagens da traição de Judas e a prisão de Jesus. Nas imagens aparecem em destaque os atores Igor Rickli, que faz o papel de Jesus, Fiuk, como o apóstolo João, e o ator pernambucano José Barbosa como Judas. Os demais atores convidados, Bianca Rinaldi (Maria), Antonio Calloni (Herodes), Odilon Wagner (Pilatos) e Caroline Correa (Madalena) vão aparecer nos filmes seguintes. 

Os filmes foram dirigidos pelo cineasta Eduardo Morotó. Pernambucano, Morotó já conquistou mais de 60 prêmios em festivais nacionais e internacionais atuando como roteirista e diretor de filmes curta-metragem. Entre seus trabalhos destacam-se “Quando Morremos à Noite”, que acumulou 30 prêmios, entre eles o de melhor curta-metragem do júri da crítica na Mostra de Cinema de Tiradentes e melhor filme no Gold Apricot Yerevan International Film Festival na Armênia. Com “Eu Nunca Deveria Ter Voltado”, recebeu o prêmio de Melhor Direção no 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em 2016 irá filmar seu primeiro longa-metragem, “A Morte Habita à Noite”.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

EDITAL PARA FILMES DE BAIXO ORÇAMENTO


Secretaria do Audiovisual - MinC, em parceria com a ANCINE - Agência Nacional do Cinema, lançou três editais para a realização de 22 filmes de baixo orçamento, divididos nas seguintes categorias: Longa Baixo Orçamento, Longa Afirmativo e Longa Infanto-Juvenil. As inscrições, que ficam abertas até o dia 13 de março e serão realizadas por meio do sistema online Salicweb. Confira: http://bit.ly/1QjblGW

sábado, 16 de janeiro de 2016

Artista Negra Posa Nua em Antigos Pontos de Venda de Pessoas Escravizadas em Nova York


Nova York tem a fama de ser uma cidade rica, mas isso esconde uma forte história de mercado humano. Para sua série fotográfica, “Sapatos Brancos”, a artista Nona Faustine quis chamar atenção para essa história e seu legado histórico.
“Como uma viajante do tempo eu estou muito interessada no passado e no nosso futuro. Eles desejam tanto reconhecimento pelo seu sacrifício e contribuições, algo que lhes permanece negado. Existia uma força dentro de mim que precisava prestar uma homenagem àqueles que tiveram o papel principal na história dessa cidade, e os espaços onde existiram. Eu quis desvelar esses lugares onde uma ligação tangente ao passado continua a existir. Sendo uma documentarista de coração eu quis que vocês sentissem e vissem esses espaços, deixassem suas mentes vagar. O que um corpo Negro parece hoje em um espaço onde eles vendiam seres humanos há 250 anos atrás? Nenhum outro meio senão a fotografia e o audiovisual poderia fazê-lo.”

Embora a escravidão estadunidense ser sempre pintada como um legado sulista, foi uma parte integral da cultura e economia dos estados do norte também, incluindo Nova York.
“A escravidão foi introduzida em Manhattan (Nova Amsterdã, na época) em 1626 e, por dois séculos, continuou como uma parte significativa da vida em Nova York. De fato, o Conselho Municipal da Cidade de Nova York declarou a Wall Street como o primeiro mercado humano oficial da cidade em 13 de dezembro de 1711, determinando a rua como um espaço onde seres humanos poderiam ser escravizados pelo dia ou pela semana. O mercado humano era feito de madeira aberto dos lados, e mantinha aproximadamente 50 pessoas por vez. Era assim operado, na esquina da Wall Street com a Peral Street no coração do Distrito Financeiro, até 1762. A escravidão foi legalmente abolida em Nova York em 1827.”
O uso do corpo das mulheres por razões socio-políticas continua muito controverso, particularmente o da mulher negra. Mulheres negras recentemente protestaram marchando de topless durante a hora do rush em São Francisco para chamar a atenção para a brutalidade policial contra mulheres negras, um movimento que gera tanto admiração como crítica.

Como para Faustine, tirar suas roupas publicamente foi tanto libertador como desafiador.
“Meus olhos estavam bem abertos, e eu ainda estou lá e além. Meu corpo pulsa com adrenalina. Minha ansiedade está extremamente alta. Durante todo o dia você filtra as abstrações possíveis para que possa manter alguma compostura tanto para a câmera como para as pessoas, carros e ônibus que passam. Meus sentidos estão elevados. Sons em particular que me atento. Tenho essa sensação de estar sendo vista, por algo ou alguém que não está realmente lá às vezes. Estou completamente ciente da minha presença nesses lugares.”
A série fotográfica de Faustine foi inspirada em parte por Saartjie “Sarah” Baartman, conhecida como Vênus Hottentot; uma mulher africana Khoikhoi com nádegas lárgas e figura curvilínea que fora exibida em shows de horrores durante o século XIX na Europa.
Quanto aos sapatos brancos na série de Faustine, são uma representação “do patriarcado branco do qual não podemos escapar.”
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Texto original traduzido por Victoria Roriz, da página LGBT Headbangers Brasil

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