segunda-feira, 23 de abril de 2007

BIOCOMBUSTÍVEL DE ALGAROBA


Já se sabia que sua madeira é de excelente qualidade para fazer cercas e outras construções rurais, além de dar um ótimo carvão. Sua vagem é rica em fibras, sais minerais, carboidratos e açúcares, o que a torna um alimento de alto valor nutricional e que pode virar farinha, mel, açúcar, vinagre, ração animal e até aguardente. A novidade, fruto de uma parceria entre a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é que a Prosopis juliflora, conhecida como algarobeira, também poderá encher o tanque do seu carro. O primeiro álcool de algaroba (vagem da algarobeira) foi extraído este ano pela equipe liderada pelo engenheiro agrícola Mário Eduardo Mata, professor daUFCG.
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Adaptada ao calor e a solos rasos, a algarobeira domina a paisagem da caatinga, apesar de não ser nativa da região. A espécie foi introduzida no Brasil na década de 1940, vinda do Peru e do Sudão, e se proliferou com uma velocidade impressionante. Apesar do potencial nutricional para a alimentação humana, a planta é usada pela população sertaneja basicamente para a produção de madeira, carvão e ração animal. É essa subutilização que Silva busca eliminar com o desenvolvimento de novos produtos de algaroba, entre os quais o álcool combustível.
Leia a reportagem completa de Fabio Reynol AQUI
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